Novo Vasco.

O "novo Vasco" é surpreendente.

Em 687 dias de "gestão" teve 7 treinadores. A média é de menos de 100 dias de trabalho para cada um.

Quando se afasta a exceção, o trabalho realizado pelo Dorival Junior na SEGUNDA DIVISÃO, em 2009, a média é típica de um clube guiado por cegos no ramo: 322 dias de "gestão" foram 6 treinadores. Menos de 55 dias por treinador. Média impressionante.

Ou seja, sob a pressão de campeonatos que valem alguma coisa a atual diretoria mostra o quanto possui "planejamento" e o quanto é "profissional".

A segunda divisão enganou os desavisados. O Vasco não possuía diretoria, não possuía treinador, não possuía time. Gastava, contudo, mais do que vários times da primeira divisão.

De volta à primeira divisão, a temporada de tapeação acabou. E os resultados nos dão pistas muito claras a respeito de quem nos levou efetivamente a conhecer a segunda divisão: os mesmos que, em 2010 já tomaram o atalho para o retorno.

Que o sério e honesto, Celso Roth mude as perspectivas. Como treinador que não se mete em negociatas e que repudia a ação empresarial, vai ter trabalho. E más surpresas ao encontrar um Vasco totalmente diferente daquele que conheceu. Seu primeiro desafio, talvez o principal, será anular o homem que se senta com o "presidente" do clube na Tribuna de Honra de São Januário. O parceiro de Dinamite possui negócios no Vasco. Muitos. QUe segundo o próprio "presidente", não precisam nem de registro em papel.

Haja cacife, Roth. Haja cacife.

Fonte: Blog Casaca